Resenha IV " Reflexões Filosóficas Sobre a Educação Física"

Santim, Silvino
Educação Física: uma abordagem filosófica da corporeidade, IN: Reflexões filosóficas sobre a educação física/ Silvino Santim-2. Ed. rev-Ijui: Ed. unjui, 2003-168p-(coleção educação física).

O texto está subdividido em tópicos correlacionados, e tem como tema central a desvalorização da Educação Física, uma crise que a mesma passa na área educacional. Existe uma dualidade na Educação Física no que diz respeito a sua nomenclatura, mas o que é realmente importante é o físico e o corporal, já para outras ciências o importante é a mente do homem. O texto trás também a desvalorização da Educação Física nomeio acadêmico em que muitas escolas praticamente fecharam as portas e deixou só os restos para o desenvolvimento e aplicação da disciplina uma espécie de discriminação contra a Educação Física. O que mantém firme a Educação Física é o homem como todo, a arte de movimentar-se que vai muito alem de movimentos repetitivos que alem de formar corpos mecânicos, forma pessoas com caráter para viver em sociedade, que não tem incentivo quase nenhum em outras disciplinas. O texto  é informativo e contraditório em alguns aspectos, e deveria ampliar mais suas  idéias  para melhorar o entendimento e compreensão, mas mesmo assim consegue transmitir sua idéia central, o texto é indicado para professores, estudantes do assunto e pessoas que tenha interesse em compreender a desvalorização da Educação Física.Santim, Silvino

Educação Física: uma abordagem filosófica da corporeidade, IN: Reflexões filosóficas sobre a educação física/ Silvino Santim-2. Ed. rev-Ijui: Ed. unjui, 2003-168p-(coleção educação física).

 

O texto está subdividido em tópicos correlacionados, e tem como tema central a desvalorização da Educação Física, uma crise que a mesma passa na área educacional. Existe uma dualidade na Educação Física no que diz respeito a sua nomenclatura, mas o que é realmente importante é o físico e o corporal, já para outras ciências o importante é a mente do homem. O texto trás também a desvalorização da Educação Física nomeio acadêmico em que muitas escolas praticamente fecharam as portas e deixou só os restos para o desenvolvimento e aplicação da disciplina uma espécie de discriminação contra a Educação Física. O que mantém firme a Educação Física é o homem como todo, a arte de movimentar-se que vai muito alem de movimentos repetitivos que alem de formar corpos mecânicos, forma pessoas com caráter para viver em sociedade, que não tem incentivo quase nenhum em outras disciplinas. O texto  é informativo e contraditório em alguns aspectos, e deveria ampliar mais suas  idéias  para melhorar o entendimento e compreensão, mas mesmo assim consegue transmitir sua idéia central, o texto é indicado para professores, estudantes do assunto e pessoas que tenha interesse em compreender a desvalorização da Educação Física.

Resenha III "O Ensino da Eucação Física na Educação Básica: Relação com a antropologia"

Oliveira de Mariz Gilmar José. O Ensino da Educação Física na Educação Básica, Relações com a Antropologia. IN: A Educação física Escolar e antropologia conteúdos cultural e biológico, Wieczoreke Aparecida Silvana; CEPEUSP- São Paulo, Brasil, 1999.

Para facilitar o entendimento o autor divide o texto em tópicos para mostrar uma visão histórica e biológica para apresentar o tema central do texto que é a contribuição da antropologia na Educação Física. O texto aborda a antropologia, estudo que desenvolve o homem como sujeito e as relações com outros e com o meio natural. Uma analogia da antropologia são questões educacionais em instituições escolares em que muitas vezes os professores não sabem lidar com certos problemas relacionados ao comportamento de alunos, geralmente só se preocupam em passar o conteúdo. A antropologia também contribui para os gestos corporais, onde os alunos nas aulas de educação física aprendem através do corpo e movimentos de habilidades motoras. O autor evidencia que os professores que incluem objetivos e conteúdos que transmitam para os alunos valores como respeito à ética e as diferença individuais. O texto tem uma linguagem coerente, objetiva e de fácil compreensão com desenvolvimento claro, este texto é indicado para estudantes, profissionais e pessoas ligadas direta ou indiretamente a Educação Física.

Resenha II "A Educação Física Mente"

Medina, João Paulo Subirá, 1948-. A educação física cuida do corpo e..."mente". IN: bases para a renovação e transformação física/João Paulo Subirá, Medina. - 9 edição. -Campinas, SP: Papirus1990. -(coleção krisis).

 O texto apresenta as diferentes formas de como cada pessoa ver e define a Educação Física, seja ele um profissional da área ou um estudante, cada um tem seu entendimento do que representa a Educação Física. Fica claro que no texto existem vários equívocos cometidos pelos alunos, profissionais e especialistas no meio da Educação Física. Como esta área está passando por um momento histórico-evolutivo, as pessoas diferenciam a Educação Física  da forma que podem atuar e de como o esporte melhora a vida das pessoas. É preciso que o profissional de Educação Física esteja sempre atento a transformação e realização do corpo. O texto tem uma linguagem coerente e direta sobre a sua mensagem com formas curtas de perspectivas com relação à Educação Física. Esse texto é indicado para estudantes e profissionais da área para melhorar o entendimento sobre o que Educação Física. 

Relação Professor Aluno

Fernando Gil Villa, A Relação Professor Aluno. Campinas, SP: Papirus-1998, de 113 a 135.

O autor aborda no texto a relação existente entre alunos e professores.
O objetivo desse texto é mostrar as diferenças entre o comportamento dos alunos para com os professores.
Os professores por terem autoridade, querem impor limite aos alunos, porem eles não aceitam ser mandados por um grupo de adultos que fazem representação de uma ordem social que é esta estabelecida dentro das escolas.
Geralmente os professores impõem uma autoridade que para eles é fácil impor e estabelecer que os alunos aceitem o que não é real, pois os alunos não aceitam esse controle do professor.
A responsabilidade que os professores tem com relação a sociedade, é o que os fazem ter uma postura de como agir perante aos alunos e saber agir nas horas certas.

A HISTÓRIA DA CINESIOLOGIA

O texto tem como tema central a história da cinesiologia. O autor aborda no texto uma perspectiva histórica e epistemológica de como a cinesiologia foi desenvolvida.
Aristóteles teve um papel fundamental na cinesiologia, pois foi ele quem descreveu os primeiros movimentos dos músculos, o processo de transformação do movimento de rotação em translação, Aristóteles também revelou sua compreensão sobre o centro de gravidade, das leis do movimento e da alavanca. Por isso lhe foi atribuído o título de “Pai da Cinesiologia”.
Após Aristóteles, surge outro grego, Arquimedes, que descobriu princípios hidrostáticos usado na cinesiologia da natação. Leonardo da Vinci, artista, engenheiro e cientista, que graças as suas descobertas, a cinesiologia teve grandes avanços, ele descreveu a mecânica do corpo em posição ereta, e provavelmente foi quem registrou o primeiro dado cientifico sobre a marcha humana que demonstrou a ação progressiva dos músculos.
Cientistas como Galileo Galilei que buscou através da matemática leis que regiam os fenômenos físicos; Afonso Borelli que buscou nas fórmulas matemáticas de Galileo, aplicar os problemas do movimento muscular; Francesco Maria Grimaldi relatou ser o primeiro a ter ouvido sons produzidos por músculos em contração; William Harvery que demonstrou pela primeira vez a circulação sanguínea através do corpo, e vários outros cientistas deram continuidade a importantes descobertas para a enorme extensão de dados que contribuiu para a historia da cinesiologia, cada um deles teve o seu papel fundamental para a história da cinesiologia.

DO CORPO MEDIELAL AO CORPO MODERNO

De acordo com o autor o texto mostrar a diferença do modo de ver o corpo na época medieval e moderna.
O texto aborda uma perspectiva histórica, pois relata os acontecimentos e pensamentos dos gregos e romanos na concepção do corpo.
A Igreja Católica era quem influenciava o corpo medieval, extinguiu os jogos Olímpicos, substituiu a escravidão pela servidão, e é também quando a Igreja se torna o maior dos senhores feudais por possuir grandes quantidades de terras no mundo feudal. Daí a Igreja leva a todos que a alma foi criada por Deus e por isso o empenho ao aprimoramento espiritual e religioso de cada um.
È também nesse período que o corpo material e corpo físico, são deixados de lado e é colocado em primeiro plano à vida celestial, espiritual onde só o espírito tem importância.
Nessa época quem trabalhava seguia a vontade de Deus como expiação pelos pecados cometidos. A única forma correta de pagar os pecados e salvar a alma era mortificar o corpo.
O corpo medieval trás de volta a Educação Física, que priorizava o exercício que garantia o corpo forte e saudável, tornando-o muito mais produtivo e necessário a sociedade, e assim o corpo poderia habituar-se ao trabalho. A Educação Física passa a ser valorizada como elemento de educação. É também quando os homens são considerados livres e iguais, e poderiam trabalhar para si ou para outras pessoas.
No modernismo não tinha mais tanta preocupação com salvação da alma, o que importava mais era o corpo físico.
A ciência teve seu papel, que era o conhecimento da natureza que contribuiu para o desenvolvimento industrial, para dar aos homens novos recursos e inventos, e para opor-se à Igreja.

Labirinto

O autor tenta mostrar que a Educação Física é muito mais que a prática de exercícios físicos, e sim as diversas opções que ela realmente oferece, como o desenvolvimento do corpo humano, as questão sobe a política, a sociedade , os jogo , a medicina , a ciência , e questões médicas , deixa claro que a Educação Física envolve um pouco de cada um.
De acordo com o autor, todos os temas citados no texto vem de uma questão histórica, pois relata a questão da antiga época do gregos, renascentistas e de filósofos como: Platão, Aristóteles, Sócrates exibem suas teorias sobre a Educação Física.
Há uma dúvida sobre o que realmente é a Educação Física, e se ela realmente é ginástica. Os gregos acreditavam que sim e afirmavam que a ginástica servia para desenvolver, definir o corpo e trazer benefícios a saúde, através dos exercícios físicos, ou seja, corridas, lutas, saltos, lançamentos. No renascentismo, a ginástica tinha como função preservar a saúde por meio da prática de exercícios corporais.
Com o passar do tempo foi-se descobrindo que as atividades ligadas a Educação Física, modificaria as formas do corpo humano e então surgiu a ginástica artificial x natural; a artificial definia o corpo enquanto a natural implicava nos movimentos que fazemos no nosso dia-a-dia.
Muitos consideram a Educação Física como parte de uma ciência já reconhecida. Só não se tem dúvida que o objeto da Educação Física é o movimento humano. O que denomina o estudo da ciência é o homem em movimento.
Pode-se perceber que o texto tenta esclarecer o que realmente é Educação Física e qual é a sua função perante a sociedade.

PORQUE DEVEMOS ESTUDAR HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA/ESPORTES COS CURSOS DE GRADUAÇÃO?

Argumentos podem ser levados na tentativa de entender o que está em torno deste questionamento, poderia ser uma possível desvalorização da história nos cursos de graduação em Educação Física; ou seria o problema da afinidade da área de conhecimento. Evidencia-se que graduandos nesta área, normalmente não se identificam com disciplinas ligadas as ciências humanas, estando as suas preferências voltadas às ciências biológicas.
É notável que a história da Educação Física é importante área o profissional, pois desde a antiguidade(Grécia Antiga, Roma, Idade Média etc.), apresentam-se uma série de nomes e fatos ligados a esportes e desenvolvimento físico humana. Porém, na perspectiva nacional, percebe-se um interesse maior entre disciplinas ligadas a área biomédica, esta situação se propaga por gerações sem que a história seja devidamente valorizada, mesmo sempre existindo disciplinas ligadas ao ensino da história nos diversos cursos de formação profissional na Educação Física brasileira no decorrer do tempo.
Sabemos que as disciplinas práticas são de grande importância para quais quer cursos de graduação, assim como as teóricas onde esta, prepara o profissional para que possa recriar constantemente sua atuação, atenção e estimule a pensar da compreensão de fatos já constatados e das possibilidades de que pode dispor área alcance dos seus objetivos.
Segundo karl Marx (1974), quando falamos em história, estamos a falar da história dos homens e de suas construções sociais, da sua atuação na sociedade. A história nos ajuda a entender que o homem tem/teve ação concreta: o que temos atualmente foi construído e não fruto exclusivo do acaso, tão pouco estava escrito em “livro dos destinos”. Ao mesmo tempo somos e fazemos história da forma que desejamos e imaginamos.
Ciências humanas como, epistemologia, sociologia, antropologia e a lingüística são de muita importância para o profissional de Educação Física.
Independente das diferenças entre os trabalhos da história da Educação Física e Esportes o compromisso de todos os pesquisadores que acordarem está ligado a necessidade de diretamente entender a Educação física nacional.
Docentes da área de estudo sociais na Educação Física utiliza o esporte como objeto importante para entender a sociedade; na verdade, grande parte dos estudos recentes ligados a História do Esporte são relacionados ao futebol, provavelmente devido a dimensão que ocupa na cultura brasileira.
A despeito da relativa diversidade, defendemos que as disciplinas, discussões e os encontros específicos continuem a ser dedicados tanto a História da Educação Física, quanto a História do Esporte, inclusive área que possamos entender melhor as relações que historicamente se estabeleceram entre os objetos.
Por tanto, docentes da História da Educação Física/Esporte precisam de uma especificidade para sua atuação, uma competência que vem a abolir a compreensão de todo amontoado de datas e fatos pode ser chamado de estudo histórico. É preciso enfim, ocupar um lugar no âmbito dos estudos históricos, assim, os mesmos, terão uma possibilidade maior de contribuir efetivamente com a Educação Física brasileira, tornando mais agradável seu ensino e sua importância para os discentes da Educação Física.


Marília da Silva Rodrigues